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Como estimular a fala das crianças

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Aprendizagem por imitação é uma das primeiras ferramentas utilizadas pela criança para conhecer e explorar o mundo. Motivadas pela curiosidade, observam o comportamento dos que a cercam e iniciam a experiência de imitar o que veem.

Dentre os comportamentos mais reproduzidos estão aqueles ligados à fala, a hábitos diários tais como alimentar-se, a forma como os adultos respondem emocionalmente às situações e como interagem socialmente.

Desde a vida intrauterina, as crianças experimentam a vivência da língua, escutando a voz da própria mãe e dos que convivem com ela. A partir do nascimento, as experiências envolvendo a fala são intensificadas e os sons ganham significado, são reproduzidos e reforçados iniciando-se o câmbio linguístico. Cantar e contar histórias também é uma forma divertida de estimular a linguagem da criança. A repetição destes estímulos permitirá que as próprias crianças reformulem e corrijam sua fala na tentativa de seguir o modelo fornecido.

Quanto mais o bebê sentir que há reciprocidade em sua intenção comunicativa, maior será a frequência com que ele imitará os sons apresentados pelas pessoas que o cercam.

Não há uma escolha consciente por parte da criança quanto a qual comportamento imitar. Ela repetirá os sons da forma como os ouvir, sem saber se estão de acordo com o padrão da língua. Desse modo, o uso de palavras incorretas ou criadas a partir de sons iniciais produzidos pela criança, pode criar um modelo de memória inadequado facilitando a ocorrência de quadros de alteração de fala. 

Durante sua experiência comunicativa a criança também observa o ritmo, a intensidade e as reações dos adultos entre si durante a conversação. Ambientes onde os adultos tendem a falar rápido em alta intensidade e com pouco contato de olho entre si, podem interferir de forma negativa no desenvolvimento da fala por parte da criança. 

As primeiras palavras surgem por volta dos 12 meses de idade iniciando o processo dialógico. O número de palavras aumenta gradativamente a partir daí e, aos 18 meses, espera-se que ela possa juntar duas palavras formando frases. 

Observar como a criança responde aos sons, como pede o que deseja, quando e como fala nos primeiros anos de vida auxiliará a determinar o momento de procurar um fonoaudiólogo. A intervenção precoce favorece a prevenção de alterações.

Ana Cristina Vaz

CRFa 2-3449

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